É escusado

Débil e fraquinho como estou (cof, cof),ontem à noite dei-me ao luxo de perder algum tempo a fazer zapping, apenas para aterrar no VH1 e dar de caras com o Summer Wine de Ville Valo (dos H.I.M.) e de uma gaja de que nunca tinha ouvido falar até ali mas pela qual nutri de imediato, vá lá, um desejo avassalador.

O decote com que ela também aparece sugeriu-me até um tema para um post, algo do género cada vez gosto mais de verde, subtil alusão à pequena quantidade de tecido que cobria aquele peito upa-upa (literalmente).

Com o profissionalismo que me caracteriza, fiz uma didática pesquisa no You Tube pelo vídeo e o que é que acontece? Está lá uma versão "não censurada" (como se uma silhueta daquelas pudesse ser censurável), aparecendo aquela angelical e curvilínea figura morena integralmente nua.

Sabem que mais? Perdeu a graça. Toda. Devo mesmo estar a ficar velho (moribundo?), pois a contemplação da imaculada e perfeita nudez da jovem, bem ao contrário da deliciosa sugestão do voluptuoso decote, não conseguiu despertar em mim o que quer que fosse. Nada. Zero.

Acho que já estou naquela fase em que é tudo igual, com preocupante desinteresse pelo "produto final".

Visita de médico

Bem, as vacances estão a chegar ao fim e também o marasmo neste blog (não, pseudo, não é uma indirecta ao abandono a que votaste esta casa que te recebeu de braços abertos :-P).

Este ano não saí de Portugal (no sentido real do termo, isto é, a zona compreendida entre os arredores de Lisboa e o Algarve, porque fora disso têm todos um sotaque esquisito, pilosidade atípica e faces anormalmente rosadas).

Claro que estou constipado, mas saúde é coisa que deixamos de ter quando passamos dos 18 anos, coisa que já me aconteceu, inesperadamente, há cerca de 20 anos.

Tirando os achaques de uma puberdade algo tardia, as férias até nem me correram mal - finalmente comprei um 'putador com uma maçã que acende na tampa (tive azar, no dia em que lá fui parece que era a única fruta disponível, nada como um melão luminoso ou, até, uma granadilha, que descobri este Verão), não mexi uma palha no trabalho que tinha (e se ninguém também o fez por mim, o que me merece um elevado e quase completo grau de plausibilidade, ainda tenho) atrasado, apanhei sol suficiente para esterilizar os tin-tins e preparo-me para entrar em depressão pré-laboral.

O costume.

Sexo! Olímpico! Genéricos!

Daqui fala o Gajo, num breve interlúdio estival. Então, têm passado bem sem mim? Desconfio.

Eu mais ou menos - ao contrário do que possam inferir do título do post, apanhei uma rara amigdalite lingual (a sério, nada de gozo) em que, segundo o médico, as bolas na base da língua incham, ficam cheias de pus e vêm por aí acima. Não sei bem onde fica a base da língua, mas espero sinceramente que não seja na zona escrotal, caso em que a expressão as bolas incham, ficam cheias de pus e vêm por aí acima adquire contornos, no mínimo, tenebrosos.

Depois é ver os jogos olímpicos, mamar genéricos como se não houvesse amanhã e deliciar-me com os relatos do remo e regatas, com aquele que é desde já o meu locutor preferido da Eurosport. Alguém sabe quem é o cromo? Faz com que as regatas monótonas pareçam um relato de futebol do tempo em que o Benfica ainda jogava na primeira divisão.

Bem, por agora não tenho tempo para mais. Fiquem bem e até à próxima.

O Gajo vai a banhos

Tecnicamente é para a semana, mas ao menos já vou entrando no espírito.

Hasta.

O tal tipo sem estar produzido