18 de maio de 2008

A Chave da Felicidade

Creio que a busca de milénios pelo Santo Graal do estado de espírito terminou, já que parece ser bastante fácil alcançar a felicidade: basta andar sempre zen (nem que para isso tenhamos de emborcar quantidades astronómicas de comprimidos) e pinar como se não houvesse amanhã (nem que para isso tenhamos de emborcar quantidades astronómicas de comprimidos).

14 de maio de 2008

SMSama-me que eu gosto

96654220: Querido, fui convidada por 1 estagiário para ir tomar café com ele. Acho k vou para não dar nas vistas :-)
96876565: Acho bem que convivas com meninos da tua idade. Vê lá não exageres ou arranco-te os bracitos >:-(
96654220: Oh, amor, depois como é que eu acariciava esse teu korpo de Adónis? ;-)
96876565: Não me lembro de ter dito que te arrancava a língua >:-)

11 de maio de 2008

Vroooooom!

Após passar uma tarde no centro comercial a analisar cuidadosamente casais felizes e, em particular, a proporcionalidade do elemento feminino, designadamente no que se refere a altura e mamas, cheguei à única conclusão possível: tenho de arranjar um capacete xpto e um blusão de motard.

O facto de não ter mota não interessa minimamente: quando chegar ao estacionamento logo me lembro de qualquer coisa, do tipo olha, roubaram-me a máquina. Vamos de táxi: na tua casa ou na minha?

7 de maio de 2008

A Realidade Prejudica Gravemente a Saúde

Um dos meus autores favoritos escreveu um dia que a realidade era apenas um ponto de vista.

Escusado será dizer que morreu doido varrido, a redigir qualquer coisa que uma entidade sobrenatural alegadamente lhe ditava. Enfim, o costume.

O mais curioso é que o gajo estava cheio de razão.

Comecei a aperceber-me disso quando na escola nos impingiram o funcionamento da visão: nós não vemos os objectos tal como são, apenas construímos no nosso cérebro uma imagem com base na luz que os mesmos reflectem.

Da mesma forma, nós não agarramos ou tocamos nas coisas: a nível molecular ou sub-atómico, não há contacto, apenas se gera um campo de forças que dá origem ao movimento pretendido - uma óptima desculpa para apalpar colegas.

Dá que pensar, não é?

Pelo facto de ser comummente aceite que o céu é azul e que os semáforos têm aquelas três cores, não será que os daltónicos é que têm razão e nós, maioritariamente, um defeito de fabrico? Ou outra qualquer cena do género?

Basicamente, não interessa.

O que se passa é que não há, nem pode haver, certezas absolutas, do que quer que seja. Nada.

Agora vão apanhar sol que o tempo está porreiro.

6 de maio de 2008

Oh, l'amour...

Ela: Há qualquer coisa de errado na nossa relação.
Ele: É capaz.
Ela: A sério. Eu é que gosto de futebol e bebo cerveja. Tu é que passas a roupa a ferro...
Ele: Uma bejeca ou outra posso beber. Quanto ao passar a roupa, não te preocupes, aprendes depressa.

4 de maio de 2008

Amor é...

Ter de voltar a cortar as unhas dos pés.