Isto há coincidências do catrino, e se às vezes as coisas correm bem, às vezes nunca saberemos como é que as coisas poderiam ter corrido.
Por imperativo da minha (e de outros) impossibilidade de ubiquidade, não pude estar presente numa reunião, fazendo-me substituir por um colega.
Não é que essa besta veio de lá com um sorriso de orelha a orelha a dizer que tinha estado com a mulher que seria, sem qualquer margem para dúvida, a *minha* mulher ideal, cara metade e não sei o quê?
Pela descrição, até que marchava - como também seria bem provável eu não aturar a *personalidade* dela. A certeza do caramelo vem na sequência de meses de conversas que temos tido sobre a vida, experiências, passado, futuro, perspectivas, projectos e, naturalmente, mamas.
Mas onde eu quero chegar é: quantas vezes as coisas nos passam ao lado e quantas deixamos escapar o que está mesmo à frente do nosso focinho?
Será que o desencontro de hoje foi para possibilitar *o* encontro amanhã com aquela que será mesmo *a* tal ou, mais provavelmente, a de hoje *é* que era a tal e o que se passou foi mais uma traiçoeira rasteira do destino no eterno devir de me lixar paulatinamente a minha cada vez mais fenecente existência?
Dúvidas, dúvidas...
1 comentário:
You'll never know... and I know the feeling!
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