Quando um gajo acorda às seis da manhã, chega à cozinha estremunhado, liga a televisão e a primeira coisa que ouve é algo como «uma faca não é o ideal para cortar os tomates», só pode pensar que isso não augura nada de bom.
Mas dois factos ocorridos ao longo do dia vieram tranquilizar-me quando à hipótese de suceder (mais) uma catástrofe existencial (e mesmo anatómica).
Primeiro, à rasquinha para mictar depois de um litro e meio de água (não perguntem, foi uma aposta parva e não vou entrar em detalhes) entro pelo cúbiculo sanitário adentro apenas para esbarrar com uma então em movimento ascendente... gaja. A sério. «Ah, e tal, a das mulheres estava cheia, suja e não sei o quê, e isto como é tudo igual... Até à próxima, quiducho ;-)» [Sim, piscou-me o olho]
Depois, mais tarde, percorrendo desinteressadamente com o olhar um expositor numa livraria dou com Bons Augúrios, de Neil Gaiman e Terry Pratchett. Como é que esta *extremamente* divertida obra sobre o Apocalipse foi escrita há 18 anos e eu nunca dei por ela?! Imperdoável. Vou devorá-la no fim de semana e depois ver se apanho o original em inglês.
E vou-me.
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