29 de março de 2008

Agora um «supônhamos»

Imaginem que, após algumas semanas de inesperada e extremamente enriquecedora experiência sensorial (inevitavelmente incluindo o chamado pinanço), nos deparamos com a dúvida se é realmente isto (ou esta) que queremos para a nossa vida. Como resolver a situação? Um vil sms ou um sintético mail a dar com os pés está absoluta e terminantemente fora de questão, tal a falta de coragem e honestidade que qualquer deles implica. Simular a própria morte também não funciona, já experimentei. Ah, dúvidas, dúvidas...

23 de março de 2008

Sou uma mera desculpa de blogger...

Quando toda a gente sabe que um blogue só serve para engatar, o que é que eu fui fazer? Envolver-me sentimentalmente com alguém de carne e osso que apenas conheci no mundo real e que nem sequer tem um nick.

19 de março de 2008

Sabemos que estamos fodidos...

... e que mais uma vez caminhamos inexoravelmente em direcção ao vórtice que abala definitivamente a nossa vida então já em recuperação quando alguém nos volta a murmurar, com aqueles inimitáveis e inigualáveis olhar melífluo e sorriso celestial, que somos a sua razão de existir.

A sério, um dia destes mando capar-me.

18 de março de 2008

Oficial e Cavalheiro

- M'o-or...
- Diz, querida.
- Já tens aqui dois ou três cabelos brancos.
- Já, amorzinho, muitas preocupações e uma década a mais que tu e tal...
- Assim, quando se notarem mais, o que estás a pensar fazer?
- Eu? Eu, nada. Deixa tu de pintar os teus - a propósito, já não estará na hora? Começas a ficar com uma linha de raízes brancas sobre a testa.

17 de março de 2008

O último dos românticos

- Diz-me agora, querido, dentre tantas mulheres com que poderias agora estar a partilhar estes momentos de felicidade divina, porquê eu? De tantas que conheces e com quem te dás, por entre aquelas que te desejam quase tanto como eu te desejo, como reparaste em mim? Sim, eu, que pensava passar despercebida e ser apenas mais um no meio de tantas, porque me escolheste?
- Porque estavas de escala?...

4 de março de 2008

Uma questão de princípios

A propósito de uma coisa que agora não interessa nada, mas que está escarrapachada num post mais abaixo com um enorme sorriso idiota numa cara amarela, uma amiga perguntou-me: Mas e então os princípios?

Na altura evitei a resposta, até porque o empregado do café também parecia extremamente interessado em sabê-la.

Mas a resposta até é simples.

Os princípios, mais ou menos válidos, mais ou menos socialmente aceitáveis, são regras que servem para sustentar ou dar e manter a forma de uma determinada realidade - seja ela um estado pessoal, uma conduta, ou o que seja.

Servem como suporte a algo.

Quando esse algo se começa a desvanecer, desmoronar ou a esvair por entre as, por vezes, fracas (o que, no caso, é perfeitamente indiferente) ligações desses princípios, deixam eles próprios de ter razão de ser e, enfim, existência própria.

Também eles desaparecem no ar com aquilo para que existiram.

Concluindo, não fiz nada de mal, pois aquilo em função do que socialmente se poderia aferir a minha actuação como negativa, pura e simplesmente, já não existe. Em breve, nem no papel.

3 de março de 2008

Acho que...

Começo a ficar um bocado farto de alimentar este gajo.

2 de março de 2008

Já há algum tempo que...

... não deixava aqui uma letra inspiradora. Aqui vai então:

All I've ever wanted was destiny to be fulfilled
It is in my hands, I must not fail, I must not fail

This is the proving ground
As the heat begins to rise
Turn away from yesterday
Tomorrow's in my eyes (Oh!)

Nevermore to be held down
By the ways against me
Nevermore to be cast aside
This day is mine

Even through the darkest days
This fire burns always
This fire burns always

I will not be denied in this final hour
I will not be denied, this day is mine
This passion inside me is burning (Is burning)
This passion inside me is burning (Is burning)

This Fire Burns, Killswitch Engage
É claro que se virem os caramelos ao vivo vão pensar que estou doido, mas que é uma g'anda malha, é.

1 de março de 2008