8 de janeiro de 2008

Our house, was our castle and our keep

I remember way back then when
Everything was true and when
We would have such a very good time
Such a fine time
Such a happy time
And I remember how we'd play
Simply waste the day away
Then we'd say
Nothing would come between us
Two dreamers
Madness / Our House

Abomino nostalgias. Aliás, temo olhar para trás e ficar por lá, com tudo aquilo que ainda há por viver, por criar, por descobrir. Ah, e filosofias baratas tipo powerpoint interminável em pt_BR com ursinhos psicadélicos.

Mas o que me fez repescar esta estrofe dos Madness neste centésimo post foi tentar perceber onde está o momento: aquele instante em que as coisas deixam de ser simples e agradáveis, em que deixamos de ser uns jovens gadelhudos para nos transformarmos em carecas gordos e repelentes, em que perdemos a sensação de conforto e segurança em outrem e temos de ser nós a providenciá-los, o momento em que... temos de estar por nossa conta. Ah, é isto.

2 comentários:

B-Good disse...

Vou deixar de cá vir. Para depressões já basta a minha. Ai a merdinha, não podemos antes falar do fantástico teledisco dos Madness (ao que a minha filha diria: teledisco é para os avozinhos, agora diz-se videoclip)????
By the way, acho que o momento acontece quando somos pais...

gajo dos abraços disse...

Concordo com «o» momento; mas a «merdinha» acontece quando somos pais e, em certa medida, continuamos a viver como filhos: aí ainda não se faz o clique, creio, e um gajo continua sempre numa certa indecisão: até que olha para o espelho e começa a contar as rugas, claro está:-P

O videoclip/teledisco/imagens em movimento sonorizadas era bem catita, doido e imaginativo, à semelhança de tanta coisa que se fazia na altura;

Quanto ao cá não voltares, ó pá, e-u s-e-i o-n-d-e f-i-c-a o t-e-u b-l-o-g-u-e...