Acontece-me frequentemente o mesmo com os discos da banda dele, pelo que Hourglass, o seu segundo a solo, não foi excepção.
Primeiro há que conseguir distinguir a diferença, por vezes ténue, entre o ruído e a melodia; depois, é percorrer as faixas à procura de alguma batida ritmada que marque, ignorando aquelas que parecem mais lentas; nesta fase está-se três ou quatro dias a ouvir Kingdom e Deeper & Deeper.
Então, por qualquer razão (normalmente um telefonema que perdura para além do fim das músicas), começamos a ouvir outras faixas pelas quais não dávamos um caracol; às vezes, será mesmo o estado de espírito que leva a querer encontrar novas sonoridades - no caso, Down.
Foi assim que hoje, finalmente, consegui ouvir a primeira faixa do cd, vezes e vezes sem conta porque, dentro do género, está do melhorzito que já ouvi: Saw Something.
O palco sonoro está catita, a letra adequada e a voz dele supimpa.
Os ruídos afinal são mesmo música, que não seria a mesma sem eles.
10 de novembro de 2007
Descobertas
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