A velhota cruza-se na rua com um contemporâneo, trocam algumas palavras enquanto se apoiam mutuamente nos braços fragilizados por décadas passadas. Sorriem enquanto falam, sem largarem as mãos.
Do outro lado da vidraça, um outro casal quatro ou cinco dezenas de anos mais novo observa-os:
Ela: Que queridos!
Ele: Será que com aquela idade um aperto de mão de duração superior a 30 segundos já é considerado sexo?
1 comentário:
Também lá hás-de chegar, seu tarado :)
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