27 de junho de 2008

Conversas pré fds

- Então, cortas-te o cabelo?
- Não, cortaste o cabelo.
- Eu não, mas tu parece que sim.
- ...
- Ficou giro, pá, tipo Nuno Gomes, mas em homem.
- Obrigado. Acho.

22 de junho de 2008

Andou aqui um gajo a perder tempo...

Forget those cheesy pick-up lines and expensive colognes to impress a woman. The winning formula to land a hot date requires nothing but a straight look into her eyes accompanied by a light touch on her arm, according to a new study. [link]

17 de junho de 2008

Contabilidade organizada

Estive a fazer as contas e cheguei à conclusão que nos últimos dez dias tive sexo com o dobro das mulheres com quem me relacionei ao longo de quase dez anos de casamento - ou seja, em números redondos, duas.

14 de junho de 2008

Minimum requirements

Ela: Não...
Ele: Sim.
Ela: Não...
Ele: Sim.
Ela: Não...
Ele: Sim.
Ela: Não...
Ele: Tou t'adezere.
Ela: Não posso.
Ele: A sério. Não dá. Com ela acabou.
Ela: Mas por... isso?
Ele: Mas é claro! Com que cara vou dizer aos meus netos que andei a papar uma gaja que hifeniza (quando não mesmo pluraliza) a segunda pessoa do singular do pretérito perfeito? Não há condições, pá, é p'ra acabar e mái nada.
Ela: Mas não estarás a levar isso muito a peito?
Ele: Qual quê! Um gajo tem de ter limites, e ela ultrapassou-os claramente. Hifenizar a segunda pessoa do singular... e depois era «ah, e tal, era para mudar de linha...» Numa sms?! Puta k'a pariu. Não, comigo não brincam. Acabou-se. Era como se eu andasse para aí a dizer «fodásse». Não, é «foda-se». Não, acabou mesmo.

12 de junho de 2008

C'um catano

Hoje fiz aquilo que provavelmente foi um dos maiores erros da minha vida.

Pela segunda vez quase consecutiva, o que só mostra que estou bem é a dormir.

Por falar nisso...

8 de junho de 2008

Não há crise, tenho uma bandeirinha algures

Aviso já, estou muito mal disposto.

Se há país burro e terceiro mundista, gerido por nababos e repleto de mongolóides (sem ofensa aos legítimos), somos nós.

Ah e tal, o combustível sobe de 2 em dois dias e, lá muito de vez em quando, aí vem um brutal desconto de um décimo de cêntimo: não há crise, tenho uma bandeirinha no carro, resolve tudo e ainda agradecemos a condescendente benesse.

Por falar em carro e combustível e bandeirinha, como se não bastasse sermos enrabados de cada vez que enchemos o depósito, ainda temos que gramar com publicidade em que um bando de nacionais acéfalos empurra o caralho de um autocarro como se a petrolífera não tivesse como o abastecer - poupem-me a interpretação óbvia que é reunir a força de uma nação para o objectivo comum de apoiar a selecção de futebol: já viram bem o ridículo da coisa?!

Também é giro ir a correr a meio da tarde para a urgência de um hospital pediátrico para, ao fim de triagem, exame e o cacete, nos dizerem que afinal não têm urgência porque é fim de semana, temos de ir, literalmente, para outra freguesia.

Bandeirinhas? Fodam-se mas é todos.