31 de julho de 2008

É desta que ele me escorraça

A julgar pelo género de quem comenta maioritariamente este blog, a maior parte deve pertencer ao sexo feminino. Sendo assim, e após ter deixado uma receita bem simples para que ELES consigam impressionar rapida e facilmente as suas companheiras, deixo a estas um presentinho, com quem de bom grado me perderia. Estes fulaninhos com cara de safados sempre foram a minha perdição!

Para servir acompanhado dum cházinho doce

Bolo de ananás
  • 4 ovos
  • 1 chávena almoçadeira de sumo de ananás
  • 1 chávena almoçadeira de farinha
  • 1 chávena almoçadeira de acúcar + 100 gr. de acúcar para o caramelo
  • 2 colheres de fermento

Batem-se muito bem os ovos inteiros com o acúcar. Depois de batidos, junta-se o sumo de ananás e em seguida a farinha com o fermento. Carameliza-se o acúcar. Barra-se a forma do bolo com manteiga e polvilha-se com farinha em redor, coloca-se o ananás às rodelas em volta da forma e no fundo, e no meio deita-se a massa. Leva-se a cozer em forno médio durante cerca de 30 minutos, mais coisa menos coisa. Simples e delicioso...

Coisas que não sei o quê mas que no fundo até que me dão nos nervos

Quando um gajo anda à procura de iluminação espiritual na fnac, saltitando de cd em cd e tacteando um ou outro livro por aqui ou por ali, qual é a última coisa de que precisamos? A porra do cheiro a bolos e ruídos de loiça e talheres. Não combina e não me parece alguém morra à fome se tiver de se dirigir ao café ao lado ou no piso acima. Hereges.

30 de julho de 2008

Overrated

Importa aqui referir que existe uma inexplicável tendência para sobrevalorizar a queca muito para além daquilo que ela realmente significa.

A queca serve para:
  • Fazer bebés;
  • Fazer bebés sem querer;
  • Repor todos os nossos níveis hormonais e afins de maneira a que consigamos conviver minimamente connosco e com o próximo sem que haja aquela tendência para lhe apertar o gasganete.

A bela da foda não implica:
  • Ter de nos lembrar do nome dela/e;
  • Ter de ficar amigos para a vida quando antes da dita nem cinco palavras sequer havíamos trocado;
  • Ter de levar com sms a toda a hora com inenarráveis erros gramaticais e tiradas infantis e/ou desesperadas.
É animal, sabe bem e é tudo - e já não é o suficiente?

28 de julho de 2008

Fonha-se!

Há dias a B-Good comentou aí por baixo (Grrr!) que o fast food só me ia fazer mal, o que se voltou a confirmar, ainda que tenha tentado um atalho mais ou menos saudável. Debalde e quase de balde, já que A Loja das Sopas demonstrou ser mais um exemplo de gestão tal que me ia dando um trongomongo:
- O menu com o pão com queijo fresco. Pode dar-me é uma sopa pequena.
- Desculpe, mas a sopa tem de ser grande.
- Eu pago o menu, mas não precisa de encher a sopa.
- Desculpe mas a sopa tem de ser grande.
- Mas eu não vou comer a sopa toda, vai-se estragar, não é preciso.
- Desculpe, mas vou ter que lhe encher a tigela.
- E se eu lha tirar?
- Meto-lhe o resto numa embalagem à parte.
- Está a brincar, não está?
- Não.
- Oiça, eu não quero e não vou comer a sopa, vou pagar o menu inteiro, vai estar a jogar produto fora, isto não lhe dispara por aí uma campainha algures? Assim, ao longe... vá, ponha só duas conchas.
E pôs. Duas conchas na tigela, duas conchas numa embalagem de plástico e ainda vim carregado com um saco de papel, não sem antes de a empregada da caixa se ter assegurado que lá dentro ia o resto da sopa.

25 de julho de 2008

Mão à palmatória

Após horas de evangelização, já não acho que a Bimby seja uma panela de €898,oo - é uma varinha mágica de €898,oo.

22 de julho de 2008

Há gente ainda mais tola do que aquilo que eu pensava

Eu, fã indiscutível do Gajo desde o dia que li o seu primeiro texto, sua aprendiz da arte de escrever, disparatar, nada dizer e muito entreter, venho por este modo aceitar o seu honroso convite para contribuir para o enriquecimento blogosférico de suas excelências, sim, de vós que ainda se dão ao trabalho de aqui aterrar.

Vais-te arrepender, pah :P

21 de julho de 2008

Precisamos mesmo de acordo ortográfico?

Claro que não: um dia todos falaremos tipo sms, o que interessa é k se perceba.

Agora o que é curioso é ver opiniões apaixonadas, num e noutro sentido que, vá lá, são ignorantes no que tange à caligrafia ora vigente, num e noutro lado do Atlântico.

Pronto, são grunhos, nem para falar mal sabem escrever.

As forças negras do capitalismo na exploração contínua do proletariado

- Mas eu não pedi um menu grande.
- Sim, eu sei, como não especificou registamos grande.
- Mas eu não quero grande.
- Pois, mas tinha de especificar.
- Acho que você ou é surda ou não sabe ler; já viu o letreiro ali em cima? Diz menu e menu grande.
- Sim.
- Agora oiça lá o meu pedido: um Menu. Pronto. Ouviu-me dizer grande?
- Não.
- Viu os meus lábios mexerem depois de eu dizer menu?
- Não.
- Lá em cima não diz menu?
- Sim.
- Então qual é a dúvida?
- Não especificou.
- O quê, deveria ter dito um menu pequeno?
- Não.
- Um menu normal?
- Sim.
- Mas lá em cima não diz menu normal.
- Não.
- Diz menu.
- Sim.
- Então é isso.
- Grande ou normal?
- Sim, um menu, gran'anormal. E se me aparece um grande aqui na caixa temos problema.

15 de julho de 2008

A tradição já não é o que era

Ela: Ouve lá, mas vais usar isso?
EuEle: Mas é claro!
Ela: Não achas que será, digamos, um exagero?
EuEle: É óbvio que não. Um clássico é um clássico, não envergonha ninguém.
Ela: Querido, peúgas com raquetes *NUNCA* foram um clássico - nos anos 80 foram uma praga, hoje usá-las será, no mínimo, um drama e atestado de estupidez.
EuEle: Chocas-me com essa atitude retrógada. É por isso que as grandes tradições se perdem. Peúga branca com raquete e risquinha vermelha e azul sobre o elástico rula fóréva.

11 de julho de 2008

Basicamente, é isto

9 de julho de 2008

Aposto os meus pandinhas

Existe uma pérfida relação cartelar entre as indústrias farmacêutica (anti-depressivos) e do celofane.

Até a porra do «puxe aqui» nunca funciona.

Encyclopedia Galactica (revista) # AFEE09D3 00A01B76

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EGR-ID: # AFEE09D3 00A01B76
Entrada: Apito
Idioma: Ex-ibérico. sul-sudoeste
Utilização: maioritariamente mamíferos bípedes
Utilização: temporalmente indefinida, todavia com particular incidência no TUG #00764A66 EAF6AA09
Actualização da Entrada: MokFuk, TUG #435688BA EAF6AE9F

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Trata-se de um curioso e minúsculo artefacto utilizado maioritariamente por mamíferos bípedes no terceiro planeta a contar da estrela-anã do Sistema Planetário Arcaico #564300, sobretudo mesmo, mesmo para o final daquela civilização (ocorrido, como galacticamente conhecido, com a Ocorrência Inominável), normalmente construído com material precioso de grande valia (polímeros de elevada massa molecular relativa e, até, lata), com um ou mais objectos no seu interior que, quando projectada corrente de ar através do orifício existente numa das extremidades, o ar circulava no seu interior, agitando os objectos e projectando estímulos sonoros por orifício diferente. Fazia barulho quando se soprava lá para dentro, basicamente [nota do editor: tens que trabalhar esta frase e adequá-la aos padrões da EGR, pá - 5 uks de penalização literária]

No período em que os autóctones designaram por século XX, tal artefacto foi empregado em utilizações diversas, designadamente assustar veículos que se deslocavam em duas ou mais «rodas» (artefactos redondos que, como mais tarde se veio a demonstrar, atrasou a evolução em bué de Unidades de Tempo Galácticas - mais valia nunca terem descido das árvores) e mandar em mamíferos bípedes, na sua maioria em calções.

Como já referido, mesmo, mesmo para o fim daquela civilização, ocorreu um curioso fenómeno de particular afeição pelo dito artefacto, começando a ser adjectivado com epítetos carinhosos, coloridos e afins, acontecimento este ligado às ainda hoje por explicar e perfeitamente irrelevantes ligações entre os senhores de calções, senhores de fato e fruta da época.

Ninguém escapou à onda do apito, fenómeno semelhante aos do Pirilampo Mágico e cheiro do McDonalds.

Tal civilização, em particular a localizada na antiga Ibéria sub-B, acordava a ouvir a falar no artefacto, passava o dia a «ler» (outra das actividades que caiu em desuso muito, muito antes da Ocorrência Inominável) os milhares e milhares de caracteres que se escreviam sobre o artefacto e de pouco mais se falava.

Acontece que na altura começou a despontar a fome, as pessoas não tinham dinheiro para continuar a comprar pequenos aparelhos de contacto radiofónico simultâneo, houve alguém que se lembrou de pôr aqueles veículos motorizados a funcionar com produtos alimentares, o que fez com que os produtos alimentares disparasse o preço e ninguém conseguisse comer, quanto mais dar boleia ao colega para o emprego.

Todavia, o apito tinha um poder, aparentemente, mágico, aglutinador, hipnotizador.

Pouco depois, aconteceu a Ocorrência Inominável.




8 de julho de 2008

De Vaneios

Se há coisa mais importante para um português do que ser benfiquista, é a parafernália móvel dos telelés e, agora, andar a chular banda larga onde quer que se possa encostar.

No fim-de-semana fui dar uma vista de olhos em fornecedores e tarifários e, ou há muitas coincidências, ou os valores em três delas serem iguais ao cêntimo faz-me acreditar sinceramente que não há práticas concertadas o caralho.

6 de julho de 2008

No paronomasia intended

Se há coisa de que sinto falta da vida de casado é a aspiração central.

2 de julho de 2008

"Treuze"

Agora percebo o azar associado ao número 13: já não me lembrava da velocidade a que desaparece uma caixa de doze.