Wishful thinking associativo via RSS

Premissas:

• Aulas de Educação Sexual tornam-se obrigatórias;
• Provas orais e práticas passarão a ser obrigatórias.

Conclusão possível:

• Provas orais e práticas de Educação Sexual passarão a ser obrigatórias

Permitam-me um momento de recato enquanto tento conter o meu jactante entusiasmo pela actividade discente.

Dispam-nas, já!

E não nos façam perder mais tempo com insinuações torpes e subtilezas idiotas.

As últimas campanhas da t-V c@bo e do s@po são deprimentes, não pelo que não dizem (ou mostram), mas pelo tratamento expresso do público alvo como um bando de tarados que só quer ver mamas.

É claro que não deixa de ser verdade, mas usar isso - e putos imberbes, no caso do batráquio - como argumento de venda de acessos à net/tv dá-me nos nervos de uma maneira tal que já cancelei os dois serviços.

Hoje sinto-me...

Ternura dos 40, digo 50, não 60, o quê, já 80?!

A velhota cruza-se na rua com um contemporâneo, trocam algumas palavras enquanto se apoiam mutuamente nos braços fragilizados por décadas passadas. Sorriem enquanto falam, sem largarem as mãos.

Do outro lado da vidraça, um outro casal quatro ou cinco dezenas de anos mais novo observa-os:

Ela: Que queridos!
Ele: Será que com aquela idade um aperto de mão de duração superior a 30 segundos já é considerado sexo?

Perspectivas

Cenário: local do trabalho ao fim do dia;
Personagens: dois trintões que começaram a ganhar peso, não apenas aquele da idade:

Ele: Sabes, está a acontecer-me a mesma coisa que a ti.
Ela: O quê, estás a ficar cansado?
Ele: Não, estou a ficar com mamas.

A culpa é dos pais

Sou um romântico incurável, como tal é com elevada preocupação que observo nos espaços públicos de lazer, designadamente jardins, parques e afins, a acentuada diminuição de casais na marmelada.

Isto leva-me a três conclusões:

• a óbvia é que arranjaram outro lugar para melhor e de forma mais expansiva darem largas às suas efeverescentes libidos, provavelmente rodeados de caixas de cd's de música e de jogos de consola espalhados pelo chão num quarto de adolescente com mais equipamento electrónico do que o primeiro vai-e-vem espacial;
• a segunda é que tal só acontece porque os pais largam às seis da manhã para o emprego e, tendencialmente, só tornam a pôr os olhos em cima da prole no fim-de-semana, e isto quando não trabalham em turnos esquisitos, dando-lhes assim rédea solta para fazerem o que quiserem, como quiserem, o tempo que quiserem;
  
• a última, dramática, é que a ideia do jardim como lugar romântico para a troca de carinho e manifestação amorosa se deve, pura e simplesmente, à falta de outro espaço para praticarem a nobre arte do pinanço.

Ah, como mudam os tempos...

Aleluia

O Reino do Senhor está próximo.

Arrependei-vos.

Pelo menos, não vejo outra explicação imediata para putas virem dizer que ficam perturbadas quando fazem aquilo para que são pagas, sem dúvida prestando publicamente tais declarações com a necessária exposição mediática apenas com finalidade terapêutica.

Primeiro a «Eu Carolina, Tu Cliente», agora as bifas.

Tá tudo doido.